Jesus pergunta se não calculamos os custos,
se vamos construir uma torre.
É necessário ter recursos para o acabamento
e realizar tal obra, desde os seus pilares.
E a vida é uma construção bem maior
que um prédio de cento e setenta andares.
Jesus pergunta ainda se algum governante
seria capaz de ir à guerra com dez mil soldados,
contra um inimigo que tem mais de vinte mil.
Ele, que venceu o mundo, valoriza os auxiliares
para termos o suficiente, e, no mundo, creia:
há tentações que são mais fortes que milhares
Para viver conforme a vontade de Deus,
precisamos ser livres e não querer dominar.
Para fazer o bem, o desapego é imperativo.
Mas o ser humano só é capaz de renunciar,
ciente que só Jesus é suficiente e imprescindível
e nos conduz, salva-nos e nos ensina a amar.
Renunciar não é dar as costas, deixar de amar.
É amar bem mais, porém, sadio, com liberdade.
Não há amor com jogos direcionados a dominar,
nem se faz o bem colocar cabresto em alguém.
Os dons não são suficientes para vencer o mundo,
mas Jesus é presente, não precisamos ser reféns.
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