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Poeta da
bipolaridade

Na poesia da bipolaridade,

a Poeta voa. 

Porque cultiva a verdadeira humildade,

a Poeta baila além da cidade,

de um lado a outro do gráfico celeste,

ela voa como pássaro de leste a oeste,

do norte ao sul, da tristeza à alegria...

Sim, a Poeta voa na sua singular poesia.

 

Dança feito uma ave, avezada magia,

como ela dança suave e com estesia!

Pelos contrastes dos eixos polares,

entre as paixões, de olhos fechados,

ela escreve o certo, acertando o errado

e declama também com graves olhares.

Pula, salta, mergulha, voa e dança...

Entre as suas poéticas polaridades,

que despenteia e, depois, faz trança.

 

Ah, como ela baila e roda em dança,

e nunca se abala nem jamais se cansa.

A poeta bipolar tem a poesia como lar

e os extremos da sua livre imaginação
é um belo salão para dançar.

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