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Selvagem e delicada

  • Foto do escritor: Yuri Felix Araujo
    Yuri Felix Araujo
  • 5 de ago. de 2019
  • 1 min de leitura

Atualizado: 7 de ago. de 2019

Ela vinha sendo observada pelo artista, mas, quando uma borboleta pousou em sua mão, o coração foi tocado e despertou a primeira poesia, em 11 de março de 2019. Poderia ser personagem do escritor baiano Jorge Amado, poderia ser Gabriela, e então seria assim, cravo e canela, entornando graça por onde passa, na floresta, cachoeiras, praias, ondas, campo e no coração do poeta, à pé ou montada num cavalo. Ela vinha sendo observada pelo artista, mas, quando uma borboleta pousou em sua mão, o coração de Yuri foi tocado e despertou a primeira poesia: Seu Jeito de Flor.







FLOR DA FLORESTA

Tão generosa quanto árvores Do místico ventre da floresta Ela surge, sugerindo cores Como quem frutifica amores Floresce sua feição de festa

Que moça é essa que brilha Mais que a lua em noite escura? Clarão da mata, uma clareira Banha-se nua em cachoeira E revela com leveza a ternura

O sorriso é feito um amanhecer Que surpreende a madrugada Cada palmo da mata em que pisa Guarda o rastro e diz à brisa Aqui é o lugar da raiz alada



SEU JEITO DE FLOR


A borboleta reconhece a flor

Pelo lume e pelo perfume

Atributos com que mede o amor

Enxerga a pureza e a leveza

Nas pétalas macias, a tez tesa

A bondade impressa no olor


Na flor, a borboleta pousa

E ousa ficar por pura certeza

Do néctar

A doçura da alma

Da calma

Esse espelho da paz

Ainda mais

Do profundo respeito

Que verte no delicado jeito

De ter menos e dar mais




Salvador, 11, 03, 2019

 
 
 

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